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História secreta da ODONTOLOGIA

A história da odontologia é análoga à da medicina, tendo caminhado lado a lado com ela até chegar ao progresso atual.

Galgou, no decorrer de sua trajetória, várias etapas, iniciando-se com o empirismo na Idade antiga, passando pelo período pré-científico nos séculos XVI e XVII e chegando ao período científico com o surgimento de escolas especializadas.

As primeiras referências à odontologia datam de 3.700 a.C tendo sido encontrados, em manuscritos egípcios, citações sobre alguns problemas bucais, entre os quais dor de dente e feridas gengivais.

Achados arqueológicos dão conta que, em 2750 a.C, já se procedera procedimentos cirúrgicos; em uma mandíbula, duas perfurações abaixo das raízes do primeiro molar inferior mostram que ali ocorrera drenagem de um abscesso dentário. Referências sobre a odontologia também foram encontradas em documentos da Mesopotâmia, hoje Iraque. Ainda na antiguidade, na China, achados antropológicos evidenciam que essa população acreditava que a cárie dentária era causada pelo verme dental, sendo suas terapêuticas e diagnósticos baseados em rituais mágico-religiosos.

No Brasil em 1550, com Thomé de Souza, foram fundadas as cidades de Salvador e Rio de Janeiro. Embora houvessem poucos habitantes nesses núcleos, deveriam existir “mestres” de todos os ofícios que se necessitassem e, entre eles mestres cirurgiões e barbeiros, que curassem de cirurgia, sangrassem e tirassem dentes. Barbeiro: Além de cortar e pentear os cabelos e barbear, fazia curativos em vários tipos de machucados e, operações cirúrgicas pouco importantes. Por terem adquirido grande habilidade manual, passaram a atuar na boca, fazendo também extrações dentárias, porque muitos cirurgiões, por receio e desconhecimento não intervinham. Já o Sangrador: realizava sangrias (retirava o sangue), prática muito comum através de sanguessugas e ventosas.

O barbeiro e o sangrador deviam ser fortes, impiedosos, impassíveis e rápidos e aprendiam as atividades com alguém mais experiente. Esses profissionais agiam sem licença apesar da existência de licenças especiais dadas pelo “Cirurgião-Mor Mestre Gil” a outros tipos de ofícios na cirurgia. Os médicos (físicos) e cirurgiões, evitavam extrações dentárias, realizadas com técnicas rudimentares, sem instrumentos adequados e sem higiene, alegando riscos ao paciente com possibilidade de morte, devido as freqüentes hemorragias e inevitáveis infecções.

Existe a possibilidade, de que os primeiros “tiradentes” vieram da metrópoles junto com os primeiros colonizadores, terem sido licenciados pelo cirurgião-mor do reino de Portugal.

HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA

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