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QUINTA LITERÁRIA — LIVRO: O SORRISO DA HIENA

sorrisoO sorriso da Hiena
Gustavo Ávila

Minhas Considerações:
Antes de começar fazer a “minhas considerações”, tenho que dizer que gostei do livro, na verdade gostei bem do livro. Pronto! Revelado isso podemos começar…
Quando um escritor frustrado tem a chance de ler e criticar um livro, ele aproveita para destilar todo o seu rancor sobre o pobre livro em questão. Prometo que não fiz isso!

Ultimamente, tenho observado que melhores livros, que tenho lido, são os thrillers policiais. Esse tipo de história tem um grande fôlego e nos revela ótimas histórias. O livro ‘O Sorriso da Hiena’ não foi à exceção para confirmar a regra. O livro é bom, ágil e agarra você. Mas, parece que falta algo…

Estão lá, o detetive meio esquisito, os personagens secundários que dão sustentação à história e, claro, o grande assassino. Mas, falta algo.
A história é bem escrita e ágil. É quase um roteiro. Não sei se o autor pensou assim ao escrever, mas posso ver claramente uma minissérie na tela da Platinada… O Detetive Arthur, tão esquisito, tão literal e tão circunspecto é não outro do que Selton Mello. Willian é o Marcelo Antony e o David é Gabriel Braga Nunes… Mas, falta algo.

Claro, e isso não é problema, o autor bebeu de várias fontes para elaborar o texto do livro. Posso identificar o livro ‘O Escaravelho do Diabo’, principalmente no final. Posso sentir um gosto de o ‘Colecionador de Ossos’ nas atitudes do assassino. Tentou colocar um pé no submundo do meu querido Rubem Fonseca, não conseguiu. E por último o filme ‘Seven’, deste até o nome de alguns personagens são herdados, embora em personagens diferentes. Mas, falta algo…

Depois de pensar muito, descubro o que falta!
Na Verdade não é uma falta, sim; um complexo! O livro sofre do famoso “Complexo de Vira-lata” tão conhecido dos brasileiros. A história se passa em uma cidade qualquer, em qualquer lugar e em qualquer tempo. Senti que autor ficou com medo de colocar a história no Brasil, pois, em alguns aspectos, foge do Brasil real. Mas, isso não tira o mérito da história. O livro é bom, e espero ler outras aventuras do Arthur.

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