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Sobre Recessão Gengival e tratamento com aparelhos ortodônticos

1. O que é recessão gengival?
A recessão gengival manifesta-se clinicamente pelo deslocamento apical dos tecidos gengivais, levando à exposição da superfície da raiz, causando estética indesejável, susceptibilidade à carie de raiz e hipersensibilidade da dentina.
As principais causas são o acúmulo de placa, com resultante inflamação dos tecidos periodontais e o trauma mecânico decorrente da escovação incorreta.
2. Pode usar aparelhos ortodônticos quando o paciente apresenta recessão gengival?
Qual a conduta de tratamento?
01 – Presença de recessão gengival antes do tratamento ortodôntico:
Nos casos onde já existem recessão e ausência de gengiva inserida, há um maior risco de aumentar a recessão gengival durante a movimentação. Nesse caso, um enxerto gengival livre ou de conjuntivo antes do tratamento ortodôntico resolve o problema e evita riscos de agravamento durante a movimentação.
Se, no entanto, houver recessões, mas estas estiverem margeadas por gengiva inserida, o risco de aumentá-las é pequeno. Se for observado um aumento significativo em algum dente, a movimentação é interrompida, faz-se o enxerto e 60 dias após, prossegue-se com a movimentação.
02 – Se não há presença de recessões prévias:
Pacientes que apresentam um mínimo de gengiva inserida, até 2mm,  podem submeter ao tratamento ortodôntico sem riscos.
Quando não há presença da gengiva inserida, observa-se que em alguns pacientes apresentam-se recessões gengivais pós-tratamento. A direção do movimento é importante. Quando a movimentação é para lingual, o risco de recessão é mínimo, porém se o movimento for para vestibular é recomendável um enxerto antes de iniciar a movimentação.
➡ ➡ Então, durante a avaliação clínica do paciente, não se esquecer de examinar a condição gengival e tomar as medidas necessárias.
? ? Fique de olho nessa dica!

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