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Ele, Robô!

Paciente paciente

Ainda me lembro, perfeitamente, da primeira vez que apliquei uma anestesia, foi uma alveolar inferior… Lembro do meu medo, da adrenalina, da minha mão tremendo, da luz daquela manhã e do medo do paciente – meu primeiro paciente – ali deitado na minha frente. E olha, que isso já foi há mais de 15 anos.

O procedimento que teria de fazer, e fiz, era a troca de uma restauração de amálgama fraturada. Um procedimento simples e corriqueiro para qualquer dentista. Mas, eu não era dentista, era estudante de odontologia. E por um desses mistérios da didática educacional estávamos tendo a aula prática antes da teórica…Eu já havia lido sobre anestesia, já tinha me informado com minha irmã, que já era dentista. Mas mesmo assim, o medo estava presente. O medo de errar, o medo de não conseguir o bloqueio e o medo aparentar medo na frente do paciente.

Estou relembrando disso foi porque li que no Japão já existe um robô que simula as reações de um paciente na hora de um tratamento dentário. Ah tá! Vão falar que os estudantes de hoje já treinam em hands on e etc. e tal… mas, é diferente.
O tal paciente-robô mexe com a boca, fecha e abre os olhos, tem saliva sintética e avisa quando está “sentindo dor”. A Universidade de Shawa, idealizadora da robô, sim! O robô é ela, diz que é a primeira robô para avaliar o ensino da odontologia e a ideia é que os alunos possam errar muito…
Sou a favor de qualquer coisa gadget que possa ajudar a melhorar a odontologia e sou um entusiasmado pela tecnologia. Mas fico pensando se com um robô, não daria margem para os estudantes serem mais negligentes?
Espero que, na verdade, sejam mais ousados!
Qual é a sua opinião sobre o assunto? Deixei um comentário!  : )

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