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COMO ANESTESIAR: NERVO INFRAORBITAL

O nervo infraorbital é o ramo terminal do nervo maxilar superior, que caminha em direção à face, depois de percorrer o canal infra-orbital, de onde saem seus ramos alveolares médio e anterior. O nervo infra-orbital emerge pelo forame de mesmo nome e divide-se em ramos palpebral inferior, nasal lateral e labial superior. Esta técnica, apesar de menos utilizada pelos profissionais da área de odontologia, devido provavelmente à menor experiência com ele, mostra-se uma técnica extremamente segura e eficaz. O bloqueio do nervo intra-orbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o incisivo central superior até os pré-molares.

nervo-infraorbital-visao-anterior (1)Para que ocorra o bloqueio de todos os ramos mencionados é necessário que a solução anestésica seja depositada na entrada do forame infra-orbital e caminhe para o seu interior, anestesiando desta forma os ramos alveolar superior anterior e médio. Quando a solução não penetra dentro do canal infra-orbital ocorre bloqueio apenas dos ramos nervosos terminais do nervo infra-orbital (palpebral inferior, nasal lateral e labial superior), dando a sensação de anestesia dos tecidos moles locais porém sem o bloqueio pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares.

O bloqueio do nervo infraorbital está indicado para os casos de procedimentos odontológicos que envolvem os dentes e tecidos locais, nos casos de infecções localizadas na região maxilar como forma de um bloqueio mais distante e quando as injeções supraperiosteais locais foram ineficazes devido a um osso cortical extremamente denso. Deve-se sempre haver em consideração a possibilidade de superposição da inervação ou de a mesma cruzar a linha média, sendo necessário bloqueio complementar contralateral.

Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infra-orbital (ramos palpebral superior, nasal lateral e labial superior).

Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares e raiz mesiovestibular do primeiro molar superior; tecido gengival vestibular; periósteo; osso alveolar da região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior.

Sinais e Sintomas: Paciente relata anestesia, mediante a sensação de dormência de lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz. Anestesia dos dentes maxilares (incisivos até a raiz mesiovestibular do primeiro molar), osso, periósteo e mucosa vestibular do lado anestesiado. A possibilidade complicações pode ocorrer, nos casos penetração insuficiente ou exagerada da agulha. Quando a penetração da agulha torna-se insuficiente pode não haver a penetração da solução anestésica no interior do canal infra-orbital e, conseqüentemente, a inadequada anestesia pulpar dos dentes maxilares da região. Nos casos de penetração excessiva da agulha pode ocorrer a difusão do anestésico para o interior da cavidade orbital ocorrendo assim a paralisia de nervos motores extrínsecos do olho. Este tipo de complicação, apesar de pouco frequente e geralmente não trazer sequelas, representa uma experiência bastante traumática para o paciente. Outro tipo de complicação pode ser a formação de hematoma local por lesão vascular causada por traumatismo durante a penetração da agulha.

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