Você está visualizando atualmente Não seje um Idiota.

Não seje um Idiota.

Então, antes vou contar uma pequena história:

Algum tempo atrás, eu e a Lou estávamos em uma livraria. Quando, de repente, ela fala para mim:
– Olhe, Leo! Veja quem está ali. É o Mário Sérgio Cortella!!!
-Quem?
– O filósofo Cortella! Você não o conhece?
Eu, no alto da minha arrogância e prepotência, dei de ombros, e, ali, naquele momento, perdi a chance de ficar um pouco mais inteligente… Bom, mas os deuses da inteligência se apiedaram de mim, mais uma vez, e tive o prazer de conhecer esse tal filósofo. 
Sugiro que você, também o conheça.
Pronto, vamos lá.
Não é hora de ser idiota, mas não no sentido comum da palavra, e sim; no seu sentido original. Idiota, para os gregos antigos, eram aquelas pessoas que não se envolviam com a comunidade, com a vida em comum da cidade. Idiotas eram aqueles que só viviam para si e pronto.
Os idiotas não eram políticos.
Já os políticos eram as pessoas que se preocupavam e se ocupam com a ‘polis’ ou seja, com a cidade e com a comunidade. Não necessariamente com cargos públicos ou ‘autoridades’. Mas, todos aqueles que, de alguma forma, se envolviam com a comunidade e com o bem comum. Assim, politico era o antagonista do idiota.
Milhares de anos depois, os sentidos das palavras mudaram…
Idiota passou ser o bobo, o burro e/ou ignorante. E as ‘autoridades’ levaram-nos a pensar que políticos são aqueles que fazem parte de um partido e disputam os cargos, que nós os delegamos.
Pois bem, há várias formas de ser político:
– Quando você se preocupa com um animal abandonado nas ruas.
– Quando você vai se manifestar contra os absurdos que os nossos representantes estão fazendo com o bem comum.
– Quando você vai fiscalizar um produto com data vencida nos ‘peg-pagues’ do mundo.
– Quando entramos em uma discussão sobre a vinda dos médicos cubanos. É para melhorar o bem comum ou é uma forma de pagar os dólares “castristas”?…
– Ou, até mesmo, quando eu escrevo esse texto, tentando convocar a você ser politico.
Assim, peço a você que não seja um idiota, seja um politico. Se envolva com a sua comunidade e o com seu país. Comece de uma forma pequena. Quer um exemplo:
Comece corrigindo o título desse texto.
Envolva-se!
Assim, voltando à história do inicio do texto:
Se eu, naquele momento, não tivesse sido um idiota, teria ficado um pouco mais inteligente…

Deixe um comentário