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A endodontia é definida como ramo da odontologia que estuda a anatomia, função, fisiopatologia e terapia das afecções dos tecidos internos ao canal radicular do dente.
Dentes que apresentem lesões do tecido pulpar necessitam de tratamento adequado, baseado em alguns fatores como idade, interpretação radiográfica, grau de contaminação e envolvimento do tecido periodontal, ou mesmo complicações iatrogênicas.

A extração de um dente afetado é, em muitos casos, a opção preferida dos pacientes, porém o Dentista pode oferecer a opção de manter o dente através de técnicas endodônticas.

Todas as ações da Endodontia são popularmente conhecidas como “tratamento de canal”, que consiste basicamente na remoção a polpa danificada, limpeza espaço resultante e em seguida, preenchimento com material obturador.

Em geral, a remoção da polpa dentária é total, em um procedimento denominado pulpectomia. Então, a pulpectomia pode ser definida como o tratamento do canal radicular de dentes com vitalidade pulpar (LEONARDO e LEAL,1998).

Nos casos, em que a lesão atinge apenas uma pequena parte da polpa coronária é possível realizar a pulpotomia, que consiste na remoção parcial do tecido pulpar. Neste caso, apenas a polpa coronária é extraída, enquanto os tecidos da raiz dentária são preservados. A pulpotomia é vantajosa por preservar a vitalidade radicular do dente, mas é um procedimento com alto índice de insucessos, tais como a mortificação pulpar ou formação de cálculos pulpares (nódulos). Em geral, quanto mais jovem o paciente, maiores são as indicações e chances de sucesso da pulpotomia.