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DIÁRIO DE ALURI – A Apresentação

Partir de hoje, vamos acompanhar a destrajetória de ALURI.

Na verdade, essa história chegou, anomimamente, por -email, pedindo que eu a divulgasse. Então, partir de hoje vou postar as histórias de ALURI…

A APRESENTAÇÃO

Eu só queria ser igual às outras pessoas, e foi, justamente, isso que nunca consegui!

Sempre fui diferente.
Sempre fui uma espécie de nerd ou geek… Sou tão diferente, que agora mesmo, eu estou oficialmente morto; mas, estou vivo! Quantos mortos-vivos há no mundo?

Sou uma sombra que anda pelo submundo; mas não sou um fantasma ou um ser de outro mundo. Já tem alguns anos que matei Pedro Paulo Mendonça Ribeiro e Antero Junior, sou um assassino de mim mesmo; sem ser um suicida. Hoje, sou conhecido por ALURI, sem rosto, sem idade, sem endereço, sem referência e sem família. 128Sou na verdade, uma lenda no mundo cibernético. Já ouvir história de mim mesmo que não são verdadeiras. Já fiz coisas que nunca fiz. Mas, sem dúvida sou o melhor hacker que surfa no espaço cibernético. Sou capaz de entrar, invadir, mudar, tirar, copiar e saber de tudo que tem em um gadget. Ainda não inventaram um firewall para barrar o ALURI. Quando entro em uma máquina sou parte dos seus sistemas, sou recebido com um velho amigo e nunca como um invasor. Sou um hóspede querido… um lord. Entro, fico um pouco e saio. Saio sem deixar rastros, sujeiras ou bagunças.

Agora, sinto que algo está mudando na minha vida, sinto uma necessidade de contar a minha história! Sinto uma necessidade visceral de deixar um registro da minha passagem. Logo eu! Que não tenho pegadas, digitais e qualquer controle biométrico. Vou sou deixar aqui os meus dados cadastrais:

NOME: ALURI.

SOBRENOME: Não tenho.

ENDEREÇO: Em qualquer gadget.

PROFISSÃO: Hacker de carteirinha

REFERÊNCIAS: Perdi todas

Acreditem o ALURI é uma lenda!

E toda lenda tem um inicio. O meu foi há muito tempo…
Ainda era conhecido com Pedrinho. Um menino magro, esquisito, míope e estrábico. Era a diversão dos meninos mais fortes da escola, era o rejeitado dos times nas aulas de educação física, era o esquisito para as meninas do colégio, era o filho branquelo e asmático do casal maravilha do bairro e era o irmão problemático da dupla simpática e popular do clube da cidade.
Era sozinho…
Talvez o único que nutria alguma simpatia pelo patinho feio da família era o meu avô. Também pudera, ele próprio era um tipo amalucado… se dizia inventor! Foi por muito tempo encarregado nos escritórios da Fazenda Estadual, funcionário perfeito, honesto, perfeccionista e metódico. Depois que aposentou, virou uma espécie de Professor Pardal. Vivia metido na sua oficina… Era um grande homem! Pena que já morreu! A gente poderia ter sido uma dupla dinâmica. Minha mãe, sua filha, tinha descaradamente vergonha do pai inventor e tinha também vergonha do filho mirrado.
E tudo que eu queria era ser diferente do que eu era. Mas, do destino, da sina ou sei-lá-do-que a gente não foge. Eu não fui diferente nem nisso. Fui para a minha sina de braços abertos. E aqui estou hoje, contando a minha história para ninguém. Registrando uma vida de sombras, oculta no mundo bytes…

Já sou uma lenda!

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