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Pais e filhos…

 

Perguntas, sem Resposta…

“Pai!

Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer…
 
Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!…”
Pai, Fábio Jr.
           

Meu pai foi a pessoa mais inteligente que conheci!

Ele sabia um pouco de tudo e nunca… nunca mesmo, deixou a gente sem respostas! Quanto ele não sabia, pesquisava, estudava e virava um experto naquele assunto!
Foi também um herói, que mesmo doente e alquebrado nunca deixou abater-se pela doença. Ainda, hoje, escuto as suas últimas palavras ao sair para nunca vai voltar:

‘- Acontece o que acontecer, os quatros (irmãos) sempre juntos!’

E eu, no alto dos meus 15 anos, da minha adolescência e rebeldia, achando que tinha todas as respostas. Não percebi que, naquele momento, a vida estava justamente mudando para sempre todas as perguntas.
E só quando meu pai deixou de responder as minhas perguntas e indagações, foi que percebi o ser humano fantástico que eu tive a honra de conviver por pouco mais de quinze anos…

Mas como o tempo não para!
Cresci, venci a rebeldia, entrei no jogo da vida, às vezes perdendo, e outras ganhando… Mas nunca me esqueci do meu pai, das suas respostas e do seu exemplo de procurar as respostas quando não as tinha!
Ele falava que chegaríamos a um tempo que iríamos comprar as coisas pela TV, que iríamos aos bancos sem sair de casa e que a distância não seria empecilho para ficarmos perto das outras pessoas. Ele imaginava a internet. Imaginou e nunca usou! Mas, agora estou usando para tentar ficar um pouquinho mais perto dele…

Assim, com o coração apertado pela imensa saudade, fica este post como que pequena homenagem a ele e todos os PAIS.

Aproveito a ocasião e deixo um forte abraço para o JV, pai do OrtoBlog!

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