Qual a melhor época para se iniciar o tratamento das más oclusões?
Quem responde é o Dr. Renato Rodrigues de Almeida
I – Casos que devem ser tratados precocemente:
São todos os que não se autocorrigem e que, durante o desenvolvimento da oclusão, gradativamente imprimem ao paciente alterações esqueléticas, com assimetrias faciais que somente com procedimento cirúrgicos podem resolver. Entre eles citamos:
– A perda precoce dos dentes decíduos (manutenção e recuperação de espaço).
– Hábitos bucais deletérios.
– Mordida aberta anterior.
– Mordidas cruzadas anteriores e posteriores.
– Dentes supranumerários irrompidos ou impactados.
II – Casos que podem ser tratados Precocemente:
São todos aqueles conduzidos e tratados pelo ortodontista e, geralmente, realizados em duas fases:
1 – Fase Interceptora
2 – Fase corretiva
Entre eles citamos:
– Classe II Esquelética
– Classe III Esquelética por deficiência maxilar
– Discrepância dente-osso negativo – extração seriada.
III – Casos que NÃO devem ser tratados precocemente e irregularidades temporárias:
Em alguns casos, o tratamento precoce não são necessários ou apropriados. O bom senso profissional deve excluir casos em que a Ortodontia preventiva e interceptora apenas
aumentaria o tempo e o custo do tratamento, desgastando o paciente em troca de um benefício mínimo. Moysers contraindica a intervenção precoce quando não existe segurança de que os resultados serão mantidos; quando um melhor resultado pode ser conseguido, com menor esforço, em outra época, como Classe III com prognatismo mandibular, ou quando a imaturidade da criança torna o tratamento impraticável.
– Diastema Interinsicivos: Na dentição mista, O diastema interincisivos centrais e a inclinação distal das coroas dos incisivos laterais permanentes, na arcada superior, são condições transitórias, pertencentes ao quadro de desenvolvimento normal da oclusão.
Fonte:
Revista Clínica de Ortodontia Dental Press – volume 13 – número 2 – 2014
Revista Clínica de Ortodontia Dental Press – volume 13 – número 3 – 2014
